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Por dentro, por inúmeras vezes, não atravessamos nosso Carnaval de Emoções?

O Carnaval “Real” nos bombardeia com uma chuva de estímulos. Cores fortes, perfumes diferentes, máscaras carregadas de brilho, algumas fantasias elaboradas e outras mais práticas, músicas de vários estilos, danças de muitos matices e gente, muita gente!

Seja nos blocos de rua de algumas capitais, seguindo o trio elétrico em outras ou desfilando nas escolas de samba são muitas pessoas compondo todo esse fluxo intenso, que é o Carnaval. Essa pulsação não é linear, mas é muito intensa, porque mesmo apesar de um cansaço natural por tanto movimento, tudo continua absurdamente acelerado!

E não acontece assim dentro da gente? Um dia pode começar desanimado, monótono, sem perspectivas. A sensação interna é de tédio, preguiça, energia baixa. Muitas vezes em poucas horas, situações vão se colocando muito rápido e em sequência, o que era uma pulsação para baixo, se transforma em um forte impulso que nos leva uma ação não pensada, alimentada pela raiva, que se fantasia de irritação, ou a uma respiração curta, “quase sem ar” de uma ansiedade que resolve aparecer justamente naquele momento, querendo nos convencer que não somos capazes de resolver aquele contexto.

Carnaval das emoções fora de época

Como em uma quarta-feira de cinzas, o fim do dia “carnavalesco” faz presente todo o cansaço de tantas emoções e químicas diferentes em nosso organismo, que parecem não querer parar (algo como um pós-Carnaval, sabe ?).

“Mas Dani, como lidar com esse Carnaval fora de época? E minha humilde resposta é: “Olhe para dentro de você, com muita verdade, paciência e acima de tudo, autocompaixão, e observe o que faz com que seu Carnaval comece e se coloque com tanta intensidade.” Conseguimos amenizar tanto barulho? tanta confusão? tantas sensações que se cruzam e parecem levar a nenhum lugar? Sim J É fácil ? Noup

O desafio é aprender a bailar com esse Carnaval de Emoções. O primeiro passo desta dança é a busca em mudar nossos padrões de pensamento, deixando para trás crenças que nos põe para baixo e servem de gatilho para um desfile com enredo de filme de terror.

No baile da vida podemos escolher

Seguimos nesse “baile” nos colocando à disposição do aprendizado cotidiano com um outro olhar sobre cada situação. Tudo passa a ser válido. Começamos a ganhar poder de escolha! Vamos agir algumas vezes ainda como antes e tudo bem, porque o “padrão antigo” quer ficar, mas vamos perceber e com muito amor e cuidado por nós, agiremos para nossa transformação, para que o nosso Carnaval não seja mais uma montanha-russa sem freio e sem rumo, mas que seja uma celebração de momentos deliciosos, gargalhadas, borboletas no estômago, alegria e ânimo de fazer acontecer !.

E depois desse salto de coragem para bailar com algo tão intenso e desconhecido, que dá muitos giros, pisadas de pé, tropeços, quedas, mas também lindas execuções de passos, o nosso amigo Tempo nos diz: “Parabéns pelo lindo baile que você aprendeu a dançar com seu Carnaval! Se permita cocriar sempre com ele, porque aí mora o segredo da extrema beleza do desfile de vocês. ”

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E até a próxima!

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